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Lidando com a teimosia e desobediência dos filhos

ADULTO

Lidar com a desobediência e teimosia dos filhos é uma tarefa difícil para muitos pais que ficam sem saber se a atitude tomada era a mais adequada ou não.

A desobediência é sentida como indesejável pelos adultos porque põe em xeque sua autoridade. Mas, no entanto, a obediência sistemática pode ser tão prejudicial quanto à desobediência costumeira, porque se uma sugere a formação de uma personalidade débil e pouco criativa, a outra indica um potencial para delinqüência.

Quando a criança sofre restrições excessivas, como a exigência de um "bom comportamento" que implique passividade e autocontrole incompatível com suas capacidades, cria-se condições para atos de teimosia.

Filhos de pais extremamente permissivos, também apresentam este tipo de problema, porque tais crianças se tornam incontentáveis, exigindo sempre algo mais.

Pais que vacilam entre restrições e tolerância se tornam incoerentes dando a criança um modelo confuso de identidade comportamental, que acaba gerando condições propícias para que a criança desobedeça. Pais coerentes criam confiança e segurança.

Algumas atitudes dos pais estimulam uma boa relação, são elas:

Não exigir obediência em nome da obediência. É melhor solicitar do que exigir e quando necessário justificando. Se o pai quer silêncio para falar com a mãe, é melhor substituir o "fique quieto porque estou mandando", por um pedido de silêncio para que ele possa conversar com ela.

Não tentar corrigir teimosia com outro comportamento semelhante: tipo o "Vamos ver quem manda aqui".

Sempre que possível respeitar a criança nos arranjos, escolha dos jogos e brincadeiras, preferência por locais de passeio, amigos, as descobertas, etc .

Não exigir obediência induzindo medo, pois tal atitude contribui para que a criança seja medrosa, mas não obediente.

No momento de crises de birras é melhor ter paciência, demonstrando a criança que não conseguirá nada com esta atitude, além de descarregar sua tensão e raiva.

Apenas um familiar deve ficar com a criança e falar com ela, mesmo que pareça não ouvir, comunicando sua disposição em escutar suas razões. Quando a criança estiver mais calma, deve-se explicar-lhe melhor, para que possa entender o porquê de sua decisão.

Será necessário em determinadas situações conter fisicamente a criança, principalmente quando corre risco de se machucar ou agredir alguém com a intenção de acalmá-la.

É importante ajudar a criança a entender que pode utilizar outras formas, como a conversa, para mostrar aos pais o que não está bem com ela, ou quando algo não é como deseja, aprendendo aos poucos a lidar com limites e frustrações necessárias da vida.

Texto de autoria de Rosângela Martins - Todos os direitos reservados
Psicóloga Porto Alegre
CRP 07/05917